sábado, 29 de março de 2008

Empreendedorismo digital ganha força no País

Da Redação

Internet

Fonte: http://www.empreendedor.com.br

Sexta-feira, 28 de Março de 2008 10h41min.

“Empresas do Brasil, um dos países mais empreendedores do mundo ampliam a interação no meio virtual e conquistam grandes mercados por meio da internet”.

“... Segundo a maior escola de empreendedorismo do mundo a Babson College, o Brasil é um dos países mais empreendedores do planeta. Somado ao fato de que o povo brasileiro é o que mais navega na internet e também é o que melhor se adapta as inovações no mundo surfe no pais um novo conceito de empreender que promete mudar o rumo de grande parte das empresas brasileiras, o empreendedorismo digital”.

Iniciativas privadas e campanhas de inclusão digital do governo federal têm ampliado o acesso à internet e ajudado na ampliação do empreendedorismo digital. Em 2007 foram vendidos 23% mais computadores formando um novo mercado consumidor.

Segundo o consultor web autor do livro Google Digital Conrado Adolfo a internet possibilita que qualquer um tenha sua empresa digital por um custo relativamente baixo, tanto de recursos humanos e manutenção quanto de logística ou marketing.

A manutenção de uma empresa virtual pode significar menos de R$ 90,00 mensais para manter um site de comercio eletrônico.

Ainda segundo Conrado “apesar de não parecer difícil nem caro, o que falta ao brasileiro para ser um dos povos com maior índice de Empreendedorismo digital é a informação.

Várias empresas de grande porte entraram com tudo no mercado virtual enxergando o grande potencial deste mercado. Empresas como a Americanas.com, a Fnac e a B2W e o Magazine Luiza, que atualmente tem cerca de 12% de seu faturamento vindo da internet. Algumas já aderiram até as parcerias como as que o YouTube para veicular vídeos explicativos sobre os produtos vendidos na rede. Devido ao grande marketing gerado por esta mídia, incluem-se nesta lista a Nokia, a BMW, Revista Exame e muitas outras.

Finalizando a matéria o autor conclui que: “ o papel do empreendedorismo em um país e crucial para girar a economia dele. No mundo off-line parece que a concorrência não está ajudando em nada os novos negócios a prosperar. No mundo on-line, existe uma infinidade de novas oportunidades ainda não exploradas devidamente”.

Nesta matéria o autor expõe a importância da internet, do mercado virtual para os empreendedores. Além dos baixos custos para manutenção de uma empresa virtual, não há como negar que qualquer um que queira ser visto no mercado tem que estar na rede.

Como citado na reportagem grande parte dos consumidores mesmo que vá a uma loja fisicamente, costuma antes pesquisar preços e inclusive a opinião de outros consumidores, em blogs e fóruns, sobre o produto, portanto este é um veiculo fundamental para que produto e empresa se tornem conhecidos e bem conceituados. E dadas às dificuldades para se empreender no pais, burocracia, taxas, impostos, esta pode, ser uma excelente alternativa.

O ultimo fórum sobre empreendedorismo da FGV, em São Paulo na semana de 24 de março foram discutas as dificuldades que os empreendedores encontram para implementar um novo negócio no país. Os participantes discutiram o desestimulo ao empreendedor com as barreiras legais impostas a quem quer abrir uma nova empresa. Neste seminário várias propostas foram feitas pelos participantes, no intuito de reduzir custos e diminuir a burocracia. Certamente uma boa alternativa será o crescimento do empreendedorismo virtual, um mercado em crescimento, importante segmento em que grandes empresas têm buscado o incremento para seus negócios e o aumentado cada vez mais sua fatia na participação neste mercado. E necessário também capacitar o empreendedor.

Concluindo, a importância do empreendedorismo para o desenvolvimento econômico:

“ A nova organização da produção do mundo coloca a pequena e a média empresa em seu centro. Elas são responsáveis pelas taxas crescentes de empregos, de inovação tecnológica, de participação no PIB, de exportação. (...) A pequena empresa surge em função da existência de nichos mercadológicos, ou seja, lacunas de necessidades não atendidas pelas grandes empresas e pela produção em massa. Por isso, seu nascimento esta intimamente ligado à criatividade: o empreendedor tem que perceber o mercado de forma diferenciada, ver o que os demais não percebem” (DOLABELA, 1999, p32).

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